terça-feira, 6 de outubro de 2015

Divisão Gymnospermae


CARACTERÍSTICAS GERAIS
1) Matrotrofia;

2) Tecidos verdadeiros;

3)VASCULARES

4) Possuem ESTRÓBILOS ou PINHAS, que possuem folhas modificadas produtoras de esporos os ESPORÓFILOS. Essa é uma das apomorfias deles

4) Geralmente são de sexo separados.

5) São independentes da água para a reprodução porque houve o surgimento da SEMENTE NUA --> apomorfia

6) Reprodução:

* Houve o surgimento do grão de pólen, que leva o gameta masculino até o feminino. Na sua constituição estão:


- duas células protaliais
- uma célula generativa
- uma célula do tubo
No estróbilo masculino estão microsporófilos, que são pequenas folhas possuidoras de microsporângios, estes produzem micrósporos, que originam grãos de pólen.
O grão de pólen é o esporófito masculino, chamado de MICROSPORÓFITO.


Enquanto isso, no estróbilo feminino estão megasporófilos, que possuem megasporângios, produtores de megásporos, que finalmente originarão a oosfera. Está dentro do megaprótalo (gametófito feminino). Próximo à oosfera está uma reserva de alimento adocicada, onde o grão de pólen cai. A célula do tubo do grão de pólen faz um tubo polínico até a oosfera. A célula generativa reproduzirá o seu núcleo, após as células protaliais se degenerarem. Os dois núcleos (células espermáticas) vão pelo tubo polínico, em um certo momento, um deles se degenera virando alimento para o outro. O núcleo que sobreviveu fecunda a oosfera e origina o embrião.


Está formado o embrião que agora está envolvido por um endosperma e por um tegumento. Este é o esporófito jovem que posteriormente originará um adulto.



Pteridófitas


O que são, características, resumo, exemplos, reprodução, Biologia Vegetal

Samambaia: exemplo mais comum de pteridófita

O que são?

As Pteridófitas são plantas vasculares que não possuem sementes. 

Características principais

- Cormo composto por raiz, caule e folhas;

- São traqueófitas, ou seja, possuem um sistema de condução que transporta a seiva das raízes até as folhas. Nestes dutos também são transportados alimentos para o restante do organismo;

- Possuem folhas divididas em folíolos;

- As folhas novas surgem enroladas;

- A maior parte das espécies possui reprodução sexuada, porém, algumas podem se reproduzir assexuadamente através de brotamento.

- O sistema de transporte de seiva possibilita sustentação à planta;

- Possuem a capacidade de se desenvolverem sobre o tronco de árvores;

- Possuem caule, chamado de rizoma, muito parecido com uma raíz.

Exemplos:

- Avencas

- Samambaias

- Xaxins

- Cavalinha

Reprodução da pteridófitas

1 - No esporângio (órgãos que produzem esporos) das plantas, através de meiose, as células diploides são transformadas em haploides.

2 - O esporângio se parte e os esporos haploides caem no solo.

3 - Os esporos germinam dando origem ao protalo (estrutura com formato de coração).

4 - O protalo tem a capacidade de produzir gametas, pois é uma planta sexuada. Essa fase dura pouco tempo.

5 - O protalo possui um órgão reprodutor feminino e outro masculino.

6 - Os anterozoides (gametas masculinos) se dirigem até a oosfera (gameta feminino das plantas) fecundando-a.

7 - O embrião que nasceu é diploide. A nova planta adulta é criada, pois as células do embrião se dividem por mitose.

Curiosidades

- As plantas pteridófitas foram as primeiras que desenvolveram um sistema destinado ao transporte de seiva.

- São muito usadas como plantas ornamentais, principalmente as samambaias.

- Algumas espécies de samambaias podem crescer até 15 metros

Bryophyta


Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

O corpo do musgo é formado basicamente de três partes ou estruturas:
rizoides - filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;
cauloide - pequena haste de onde partem os filoides;
filoides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.






Estrutura das briófitas



Essas estruturas são chamadas de rizoides, cauloides e filoides porque não têm a mesma organização de raízes, caules e folhas dos demais grupos de plantas (a partir das pteridófitas). Faltam-lhes, por exemplo, vasos condutores especializados no transporte de nutrientes, como a água. Na organização das raízes, caules e folhas verdadeiras verifica-se a presença de vasos condutores de nutrientes.

Devido a ausência de vasos condutores de nutrientes, a água absorvida do ambiente e é transportada nessas plantas de célula para célula, ao longo do corpo do vegetal. Esse tipo de transporte é relativamente lento e limita o desenvolvimento de plantas de grande porte. Assim, as briófitas são sempre pequenas, baixas.

Acompanhe o raciocínio: se uma planta terrestre de grande porte não possuísse vasos condutores, a água demoraria muito para chegar até as folhas. Nesse caso, especialmente nos dias quentes - quando as folhas geralmente transpiram muito e perdem grande quantidade de água para o meio ambiente -, elas ficariam desidratadas (secariam) e a planta morreria. Assim, toda a planta alta possui vasos condutores.






Hepática

Mas nem todas as plantas que possuem vasos condutores são altas; o capim, por exemplo, possui vasos condutores e possui pequeno porte. Entretanto, uma coisa é certa: se a planta terrestre não apresenta vasos condutores, ela terá pequeno porte e viverá em ambientes preferencialmente úmidos e sombreados.

Musgos e hepáticas são os principais representantes das briófitas. O nome hepáticas vem do grego hepathos, que significa 'fígado'; essas plantas são assim chamadas porque o corpo delas lembra a forma de um fígado.

Os musgos são plantas eretas; as hepáticas crescem "deitadas" no solo. Algumas briófitas vivem em água doce, mas não se conhece nenhuma espécie marinha.

Reprodução das briófitas

Para explicar como as briófitas se reproduzem, tomaremos como modelo o musgo mimoso. Observe o esquema abaixo.


Os musgos verdes que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas.

Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filoides. Ali os gametas são produzidos. Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelos: os anterozoides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados oosferas. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozoides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam

.




Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção à oosfera; da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a planta feminina. Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos.



No esporófito possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo verde - a fase sexuada chamada gametófito.

Como você pode perceber, as briófitas dependem da água para a reprodução, pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera.

O musgo verde, clorofilado, constitui, como vimos, a fase denominada gametófito, considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas. Já a fase denominada esporófito não tem clorofila; ela é nutrida pela planta feminina sobre a qual cresce. O esporófito é considerado uma fase passageira porque morre logo após produzir esporos.

Botânica



O Reino Plantae tem sido, ao longo do tempo, definido de várias maneiras diferentes. Inicialmente, Lineu definiu o reino Plantae incluindo todos os tipos de plantas "superiores", as algas e os fungos.

Aristóteles dividia todos os seres vivos em plantas (sem capacidade motora ou órgãos sensitivos), e em animais - esta definição foi aceita durante muito tempo.



Representantes do reino Plantae: uma Hepatophyta do gênero Marchantia, uma Pterophyta do Gênero Asplenium (samambaia), uma Coniferophyta da espécieAraucaria angustifolia, e uma Anthophyta do gênero Sisyrinchium.


A classificação biológica mais moderna – a cladística – procura enfatizar as relações evolutivas entre os organismos: idealmente, um taxon (ou clado) deve ser monofilético, ou seja, todas as espécies incluídas nesse grupo devem ter um antepassado comum.

Com este novo conceito de classificação moderna, as plantas passaram a ser definidas como um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando os tipos de clorofila a e b, presente em cloroplastos (organelas com uma membrana dupla) e armazenam os seus produtos fotossintéticos, tal como o amido. As células destes organismos são, também, revestidas de uma parede celular constituída essencialmente por celulose.

Assim, as algas não são mais classificadas como pertencentes ao Reino Plantae. As algas compreendem diferentes grupos de organismos que produzem energia através da fotossíntese, cada um dos quais evoluindo independentemente de ancestrais não-fotossintéticos diferentes. As mais conhecidas são as macroalgas, algas multicelulares que podem se assemelhar vagamente a plantas terrestres, mas classificadas como algas verdes, vermelhas e pardas. Cada um destes grupos inclui também vários organismos microscópicos e unicelulares.

De acordo com esta definição, ficam fora do Reino Plantae as algas e muitos seres autotróficos unicelulares ou coloniais, atualmente agrupados no Reino Protista, assim como as bactérias e os fungos, que constitutem os seus próprios reinos.

Atualmente, as Plantas compreendem três divisões de Bryophyta (musgos, hepáticas e antóceros) e nove divisões de plantas vasculares. Estes organismos são todos fotossintetizantes e adaptados para a vida terrestre. Seus ancestrais eram algas verdes especializadas.

Todas as plantas são pluricelulares e compostas por células eucariontes, com vacúolos e com paredes de celulose. Seu principal meio de nutrição é a fotossíntese. Durante a evolução das plantas no meio terrestre ocorreu diferenciação estrutural, com surgimento de órgãos especializados para fotossíntese, fixação e sustentação.

A reprodução das plantas é primariamente sexuada, com ciclos de alternância de gerações haplóide e diplóide.

Mamiferos


Os mamíferos (do latim científico Mammalia) constituem uma classe de animais vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leitepara alimentação dos filhotes (ou crias), presença de pelos ou cabelos, com exceção dosgolfinhos e de algumas baleias, que somente na fase embrionária possuem pelos. São animais endotérmicos (com exceção do rato-toupeira-pelado) , (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como "animais de sangue quente"). O cérebro controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras). Os mamíferos incluem 5 416 espécies (incluindo os seres humanos), distribuídas em aproximadamente 1 200 gêneros, 152 famílias e até 46 ordens, de acordo com o compêndio publicado por Wilson e Reeder (2005). Entretanto novas espécies são descobertas a cada ano, aumentando esse número; e até o final de 2007, o número chegava a 5 558 espécies de mamíferos.

Acredita-se que os primeiros mamíferos surgiram no período Jurássico, entre 176 e 161 milhões de anos atrás, durante o reinado dos Dinossauros. Novas evidências científicas, entretanto, sugerem que os precursores dos mamíferos podem ter surgido há pelo menos 208 milhões de anos, durante o período Triássico Superior

Aves



As aves compreendem um grupo muito grande e bonito de animais. Chamam a atenção pela beleza e pelo canto. São os únicos animais que possuem penas. A conquista do vôo permitiu a estes animais habitarem locais de difícil acesso e até impossível para outras espécies. Apresentam outra grande adaptação à vida terrestre, a homeotermia, que é a manutenção da temperatura corporal, regulada pelo próprio metabolismo. O estudo das aves é chamado Ornitologia.

As aves evoluíram a partir dos répteis e muitas modificações ocorreram para que elas conquistassem todo esse modo de vida. Os ovos passaram a se desenvolver fora do corpo da fêmea, aparecimento de penas, os membros anteriores deram origem à asas, a excreção nitrogenada é o ácido úrico, num composto pastoso para economizar água, perda da bexiga, endotermia, separação da circulação venosa e arterial, sacos aéreos que ajudam na diminuição da densidade e dissipam calor, corpo aerodinâmico e elaboração da voz e da audição.


Tegumento

A pele é delgada, flexível e frouxamente presa à musculatura subjacente. Não possuem glândulas, com exceção da glândula uropigiana, que fica próxima à base da cauda, onde a ave passa o bico, recolhendo a secreção e passa nas penas para impermeabilizar e também evitar que o bico fique quebradiço.

As penas são leves e flexíveis. Crescem a partir dos folículos que estão na pele, formam uma isolação térmica e protegem a pele, além de terem uma enorme importância no vôo. Existem vários tipos de pena como: penas de contorno, plumas, filoplumas, cerdas e plumas pulverulentas. Durante o crescimento da ave, os pigmentos são depositados nas penas, resultando na coloração destas. O conjunto de todas as penas é chamado plumagem. O processo de troca das penas é chamado de muda.
Esqueleto

Os ossos das aves precisam ser leves e delicados para o vôo e muitos possuem cavidades para a diminuição do peso, são chamados ossos pneumáticos. No esterno possuem a quilha ou carena, local onde os músculos peitorais se inserem, estes são responsáveis pelos batimentos da asa.
Musculatura

Para maior agilidade destes animais, assim como nos mamíferos, os músculos dos membros são aumentados. Os músculos peitorais das aves são responsáveis pelo movimento da asa durante o vôo e se inserem na quilha.

Como as pernas e patas não possuem penas, elas possuem poucos músculos para evitar a perda de calor e garantir uma forma mais aerodinâmica.
Digestão

A língua das aves é pequena, pontiaguda e possui um revestimento córneo. O formato do bico é adaptado à dieta de cada espécie e não possui dentes.

O sistema digestório é formado por boca, uma faringe curta, esôfago tubular que se dilata no papo, local onde o alimento fica armazenado e é umedecido. O estômago é dividido em proventrículo, que secreta enzimas, e ventrículo ou moela, onde o alimento é triturado pelos movimentos dos músculos. O intestino delgado termina no reto, há dois cecos, a cloaca e o ânus. A cloaca é a saída dos aparelhos reprodutor e excretor.
Circulação

A circulação é fechada e o coração tem 2 átrios e 2 ventrículos completamente separados, persistindo o arco aórtico sistêmico direito. Não há mistura entre sangue venoso e sangue arterial e isso é muito importante na regulação da temperatura. As hemácias são ovais e nucleadas.
Respiração

Os pulmões das aves são compactos e muito eficientes. Estão ligados à estruturas muito importantes chamadas sacos aéreos, que trabalham para a diminuição da densidade da ave durante o vôo. Na base da traquéia há uma estrutura chamada siringe, com músculos vocais, responsáveis pelo canto.
Excreção

As aves possuem rins metanéfricos e a principal excreta nitrogenada é o ácido úrico. A urina é pastosa, para a economia de água.
Sistema Nervoso

O cérebro de uma ave é proporcionalmente maior que o cérebro de um réptil e possuem 12 pares de nervos cranianos.
Reprodução

As aves são dióicas, com fecundação interna, ovíparas e com desenvolvimento direto. A fecundação ocorre geralmente na região superior do oviduto, as glândulas da parte posterior secretam as membranas da casca quando o ovo está pronto para a postura.

Répteis



A classe Reptilia (do latim reptum = rastejar) inclui os lagartos, cobras, tartarugas, jabutis, crocodilos, jacarés e a tartaruga. A ciência que estuda os répteis chama-se herpetologia.



Os répteis surgiram a partir de um grupo de anfíbios primitivos e foram os primeiros vertebrados que se adaptaram á vida terrestre sem depender de água para a reprodução e respiração. Como mudanças evolutivas podemos citar:
Pele mais resistente à perda de água mas ainda existem regiões onde a pele é mais fina para que haja locomoção;
Poucas glândulas epidérmicas, pois a epiderme é corneificada, sem função respiratória;
Garras que ajudam na proteção e locomoção;
Ovo com casca resistente à perda de água, com cavidade amniótica;
A principal excreta nitrogenada é o ácido úrico para diminuir a perda de água para o ambiente.

Os répteis são mais desenvolvidos que os anfíbios, porém ainda são pecilotérmicos (a temperatura corporal depende da temperatura do ambiente). O esqueleto é completamente ossificado e o coração é completamente dividido em quatro câmaras (2 átrios e 2 ventrículos), as hemácias são nucleadas, respiração pulmonar, excreção por rins metanéfricos, ectotérmicos, dióicos com fecundação interna, ovos grandes e com desenvolvimento direto.

Com a casca mais grossa, surge o anexo embrionário âmnio, que delimita a cavidade amniótica, cheia de líquidos, que protege o embrião contra o dessecamento.
Estrutura Corporal

O corpo dos répteis é formado por cabeça, pescoço, tronco e cauda. Possui quatro pernas curtas, com dedos terminando em garras córneas. A boca é grande e cheia de dentes. Olhos são grandes, ocupando a posição lateral, com pálpebras e uma membrana nictante. A pele é composta por escamas córneas.
Digestão

A boca abre-se largamente e os dentes são fortes, servindo para ataque, defesa e segurar a presa. Entre a cavidade bucal e a faringe há uma dobra transversal que isola a cavidade para não entrar água nos pulmões quando o animal abrir a boca dentro da água.

O alimento passa da boca para a faringe, seguindo para o esôfago, estômago, intestino delgado, cloaca e o que não foi aproveitado é eliminado para o ambiente através do ânus. A cloaca é a saída dos sistemas digestivo, excretor e reprodutor.
Circulação

A circulação é fechada, dupla e completa nos crocodilianos, sendo incompleta nos outros grupos.
Respiração

A respiração é pulmonar. O ar entra pelas narinas, passam pelo palato duro, coanas, glote, laringe(onde estão as cordas vocais), traquéia e brônquios. Os pulmões possuem dois septos internos.
Excreção

A excreção é feita por dois rins achatados e tubulares, localizados dorsalmente na parte posterior do corpo.
Reprodução

São animais dióicos, que fazem fecundação interna. Os ovos costumam ser grandes, possuem uma casca grossa para proteger contra dessecamento, o embrião tem desenvolvimento direto, sem metamorfose.

As tartarugas possuem uma concha oval, com placas corneificadas, que costumamos chamar de casco. A parte dorsal desta concha chama-se carapaça e a ventral chama-se plastrão. O corpo está encaixado nesta concha, soldado pelas vértebras torácicas e costelas. Os pés dos jabutis têm forma de toco, e das tartarugas marinhas tem a forma de um remo, para natação.

Os lagartos apresentam formas variadas do corpo, com pernas longas ou curtas. Alguns correm muito rápido. Possuem pontos de quebra na cauda, pois se ela ficar presa, quebra-se no ponto de quebra e o animal se solta e foge. A cauda regenera em seguida. Os camaleões possuem uma língua protrátil.

As cobras não possuem pernas, então locomovem se rastejando. Não possuem pálpebras. Como nos lagartos, a pele apresenta fileiras de escamas. Os olhos são cobertos por uma cutícula. As cobras normalmente engolem seu alimento inteiro, graças a inúmeras modificações no seu corpo. As cobras vivem isoladas. Podemos classificá-las segundo o tipo de dente de veneno:
Áglifas: Não possuem dentes de veneno, todos os dentes são iguais, de mesmo tamanho. Exemplos: sucuri e a caninana;
Opistóglifas: Os dentes de veneno estão localizados na parte posterior da boca. Possuem um sulco por onde o veneno corre. Dificilmente conseguem inocular o veneno com eficiência. Exemplo: Falsa coral
Proteróglifas: Os dentes de veneno estão localizados na parte posterior anterior da boca e possuem um sulco por onde o veneno corre. Exemplo: coral verdadeira
Solenóglifas: Os dentes de veneno estão localizados na parte posterior anterior da boca e o veneno corre por um canal do dente.



Anfíbios



Os anfíbios vivem na água em seu período larval e, na fase adulta, vão para o meio terrestre. São os primeiros vertebrados a conseguirem, pelo menos em uma fase da vida, viver no meio terrestre. Essa evolução só foi permitida devido a algumas adaptações. Entre elas a respiração pulmonar e cutânea (pele), sendo a segunda de grande eficiência (maior até que a pulmonar). A pele dos anfíbios possui grande quantidade de capilares sanguineos, o que facilita a troca gasosa. Além de necessitar estar sempre úmida.

Anfíbios possuem sistema digestório completo, ou seja, têm boca e ânus. A excreção acontece através da cloaca: um órgão que excreta uréia e armazena gametas. A reprodução envolve liberação de gameta na água, fecundação externa e desenvolvimento indireto.

O coração dos anfíbios é tricavitário, com dois átrios e um ventrículo. A circulação é dupla e incompleta. Dupla pelo fato do sangue passar duas vezes pelo coração durante a circulação e incompleta por haver mistura de sangue rico e pobre em oxigênio.

Os anfíbios são heterotermos (ou pecilotérmicos), ou seja, não mantêm a temperatura corporal constante. Se estão no sol e faz 30°C a temperatura do anfíbio será 30°C. Se faz 0°C o anfíbio estará com a mesma temperatura. Nós, humanos, somos homeotérmicos. Mantemos a nossa temperatura constante a aproximadamente 37°C.

Mesmo sendo o primeiro vertebrado a se adaptar à vida, na fase adulta, no meio terrestre, os anfíbios possuem certas limitações que os torna necessário a presença de água sempre por perto. A pele do animal precisa estar sempre úmida, fazendo com que vivam em lugares úmidos, como os brejos. A reprodução ocorre, necessariamente, na água.

Sapos, rãs, pererecas etc correspondem a anfíbios.

Peixes




Características e Classificação dos Cordados

Todo cordado apresenta, pelo menos em alguma fase de sua existência:
notocorda, situada ao longo do eixo mediano dorsal do animal;
um tubo nervoso localizado dorsalmente, acima da notocorda;
fendas situadas bilateralmente na faringe;
cauda pós-anal, primariamente importante para a propulsão no meio aquático. Dela, apenas um vestígio - o cóccix, formado de um conjunto de vértebras pequenas no fim da coluna vertebral - restou nos seres humanos.

Nos grupos de invertebrados, as características morfológicas sempre foram definidas a partir do estudo de animais adultos. Nos cordados, no entanto, a caracterização do grupo deve ser procurada na fase embrionária. É nessa fase que todo o cordado apresenta as quatro características típicas do grupo: notocorda, tubo nervoso dorsal, fendas na faringe e cauda pós-anal.

Na fase adulta dos vertebrados mais complexos, essas estruturas ou desaparecem, como é o caso da notocorda e das fendas na faringe, ou sofrem consideráveis modificação, como é o caso do tubo nervoso, que passa por uma grande expansão, levando à diferenciação do encéfalo e da medula espinhal.

Uma classificação satisfatória dos cordados consiste em agrupá-los em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata (ou Craniata). Os urocordados e os cefalocordados também são conhecidos como protocordados. Os protocordados não possuem crânio, nem cartilagem, tampouco ossos.


Entre os vertebrados, os mais primitivos são os que possuem boca circular, não-dotada de mandíbulas. Estes compõem os grupos dos vertebrados amandibulados ou ágnatos (do grego, a = ausência de + gnathos = maxila).

Por possuírem boca circular, também são conhecidos por ciclostomados (do grego, kúklos = circulo + stoma = boca). Os exemplares mais conhecidos atualmente são as lampreias.

Nos vertebrados mais complexos, a boca possui mandíbulas. São os gnatostomados, que incluem dois grupos: o dos peixes - que, por sua vez, contém a classe dos peixes cartilaginosos e dos peixes ósseos - e o dos tetrápodos (do grego, tetra =quatro +podos = pés), assim chamados por possuírem apêndices locomotores pares (inclui os anfibios, répteis, aves e mamíferos).

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Anelídeos

O solo é uma parte da biosfera geralmente repleta de vida. Muitos dos seres vivos que habitam o interior do solo não são visíveis a olho nú, mas há outros que podem ser vistos com facilidade. Um exemplo é a minhoca. Ela vive em solo úmido, como é, geralmente, o solo fértil que serve como canteiro (de horta ou jardim).

A minhoca pertence ao filo dos anelídeos - nome que inclui vermes com o corpo segmentado, dividido em anéis. Os anelídeos compreendem cerca de 15 mil espécies, com representantes que vivem no solo úmido, na água doce e na água salgada. Podem ser parasitas ou de vida livre.

Características gerais dos anelídeos


Além da minhoca, existem várias espécies de anelídeos. Podemos citar animais pequenos - como asanguessuga, que pode medir apenas alguns milímetros de comprimento - e também animais de grande porte - como o minhocuçu, que atinge dois metros.

O habitat dos anelídeos pode ser a água dos mares e oceanos ou a água doce e a terra úmida. Eles são considerados os mais complexos dos vermes. Além do tubo digestório completo, têm um sistemacirculatório fechado, isto é, têm boca e ânus e também apresentam um sistema circulatório em que o sangue só circula dentro dos vasos.

O corpo dos anelídeos é revestido por uma pele fina e úmida. Essa é uma característica importante da respiração cutânea - respiração realizada através da pele, pois os gases respiratórios não atravessam superfícies secas.

Na maioria das vezes, os anelídeos são hermafroditas, isto é, cada animal possui os dois sistemas reprodutores: o masculino e o feminino. No entanto, eles realizam fecundação cruzada e recíproca, ou seja, dois animais hermafroditas cruzam e se fecundam mutuamente.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/anelideos.php


Os Moluscos 

Ao passear na areias de uma praia, muitas pessoas gostam de admirar e pegar conchinhas trazidas pelas ondas. Essas conchinhas são de diversos tamanhos, formas e cores. Muitas vezes, se tornam bijuterias, pequenos enfeites, ou até mesmo elementos de uma coleção.

Onde vivem os moluscos

Você pode encontrar moluscos no mar, na água doce e na terra. Por exemplo: o caramujo e a lesma ficam em canteiros de horta, jardim, enfim, onde houver vegetação e a terra estiver bem úmida, após uma boa chuva; ficam também sobre plantas aquáticas em lagos, beira de rios etc. O grande caramujo marinho vive se arrastando nas rochas ou areias no fundo do mar. Já as ostras e o marisco fixam-se nas rochas no litoral, enquanto a lula e polvo nadam livremente nas águas marinhas.

No tempo em que ainda não havia vida no ambiente terrestre, os moluscos - com a sua concha protetora - já habitavam os mares. O caramujo do mar é uma das espécies que têm 500 milhões de anos de história. Portanto ele já existia há alguns milhões de anos antes dos peixes surgirem no mar. Fósseis revelam que esses seres, atualmente pequenos, foram, no passado, bem maiores, pois há concha fóssil de 2,5 metros.



O corpo dos moluscos

Como já vimos, os moluscos têm corpo mole. A sua pele produz uma secreção viscosa, também conhecida por muco, que facilita principalmente a sua locomoção sobre troncos de árvores e pedras ásperas, sem machucar o corpo.

O corpo desse tipo de animal é composto por: cabeça, pés e massa visceral. A massa visceral fica dentro da concha e compreende os sistemas digestório e reprodutor.




Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/moluscos.php

terça-feira, 28 de julho de 2015

Poríferos





Poríferos

 


Filo Porífera

Animais dotados de poros por todo o corpo, por isso chamados de poríferos, e com um aspecto esponjoso, macio e flexível, podendo ser usados como esponja de banho. São também chamados de espongiários. Predominantemente marinhos, existindo apenas uma família de água doce, a Spongillidae.



Colônia de esponjas. Foto: LauraD / Shutterstock.com

Sempre vivem fixos a um substrato, podem estar isolados ou em colônias; são filtradores, possuem um esqueleto silicoso ou calcáreo, não possuem sistema muscular, nervoso e sem diferenciação entre órgãos, por isso chamados parazoários.
Digestão

As esponjas não possuem sistema digestório, e a digestão é exclusivamente intracelular. Se alimentam de pequenas partículas em suspensão na água que circula em seu corpo. Estas partículas entram pelos poros junto com a água, caindo no átrio (ou espongiocele) que é a cavidade interna da esponja e saem pelo ósculo, uma abertura maior. As partículas de alimento que ali entram podem ficar retidas no colarinho de células flageladas chamadas coanócitos, que promovem a movimentação e circulação de água no átrio da esponja, graças à presença de flagelos.

Os coanócitos fagocitam e digerem parcialmente estas partículas, transferindo-as para os amebócitos, células que compoem a mesogléia, material gelatinoso que preenche o corpo das esponjas. Os amebócitos terminam de digerir as partículas e distribuir por todo o corpo o produto desta digestão.
Sistema nervoso

As esponjas não apresentam sistema nervoso.
Respiração

Também não apresentam sistema respiratório, e as trocas gasosas ocorrem por difusão.
Circulação

A circulação é basicamente de água, alimento e espermatozóides, que entram pelos poros e saem pelo ósculo, promovida pelo movimento dos flagelos dos coanócitos
Excreção

A excreção é feita por difusão.
Tegumento e esqueleto

A parte externa do corpo das esponjas apresenta muitos poros e é formada por células achatadas denominadas pinacócitos, formando a pinacoderme. Os coanócitos também participam desse revestimento.

Na mesogléia existem espículas, estruturas de sustentação que podem ser de calcário ou sílica. As espículas se assemelham com agulhas. Pode possuir também uma rede de proteína, chamada espongina.
Reprodução

Os poríferos podem se reproduzir das seguintes formas:
Assexuada
Brotamento: surge um broto no corpo da esponja, que pode se soltar e dar origem à um novo indivíduo.
Fragmentação: pequenos fragmentos de uma esponja podem dar origem a novos indivíduos, pois as esponjas possuem um grande poder de regeneração.
Gemulação: ocorre em espécies de água doce. Formam-se gêmulas, estruturas de resistência que se formam no interior do corpo da esponja. São compostas por células indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.
Sexuada

A maior parte das esponjas é hermafrodita. Os gametas são formados em células chamadas gonócitos, que são derivadas dos amebócitos. Os espermatozóides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água. São captados pelos coanócitos e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação. Do ovo surgirá uma larva ciliada, de vida livre, que abandona a esponja e nada até se fixar em um substrato e dar origem a um novo indivíduo.




Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/poriferos-porifera/

Nematelmintos

O que são

Os Nematelmintos ou Nematódeos, também conhecidos popularmente como vermes cilíndricos, são animais pertencentes ao filo Nematoda, reino Animalia e Domínio Eukaryota.

Principais características dos Nematelmintos

- O corpo dos Nematelmintos é cilíndrico, não segmentado e alongado.
- São triblásticos (possuem três tipos de tecidos): ectoderme, mesoderme e endoderme.
- Possuem sistema nervoso parcialmente centralizado.
- Possuem sistema digestivo completo.
- Apresentam sistema excretor formado por dois canais longitudinais.
- Apresentam corpo com simetria bilateral e três camadas germinativas.
- Não apresentam sistema circulatório e respiratório (as trocas gasosas ocorrem por difusão através da superfície corporal).
- Algumas espécies são terrestres enquanto outros habitam a água (principalmente água doce).
- Algumas espécies são microscópicas, enquanto outras podem atingir até 10 metros de comprimento.
- A maior parte das espécies possui fecundação interna.
Exemplos de Nematelmintos:
- Ascaris lumbricoides (conhecida popularmente como lombriga)
- Ancylostoma duodenale
- Wuchereria bancrofti
- Oxyurus vermicularis
- Strongyloides stercoralis
Principais doenças provocadas por Nematelmintos:

Muitos nematelmintos são parasitas e quando penetram no corpo humano podem provocar doenças.
 

Fonte: http://www.todabiologia.com/zoologia/nematelmintos.htm

Platelmintos



Características Gerais

Os platelmintos, também conhecidos popularmente como vermes, são animais pertencentes ao filo Platyhelminthes, reino Animália e subreino Metazoa. O corpo dos platelmintos é achatado, pois não possuem sistemas respiratório e circulatório. Vivem em locais úmidos e, algumas espécies, parasitam animais (principalmente mamíferos).

Sistema digestivo dos platelmintos

Ocorre de forma intra e extracelular. O sistema é incompleto, apresentando apenas uma abertura em todo sistema. Possuem boca, faringe e intestino.

Sistema nervoso

Possuem sistema nervoso central formado por um anel. Possuem filetes nervosos que percorrem o corpo todo através de ramificações.

Sistema excretor

A excreção é realizada através das células-flama (protonefrídios), que realizam a excreção para a superfície do corpo. Os platelmintos secretam amônia.

Sistema respiratório

Não possuem sistema respiratório. Nos platelmintos de vida livre as trocas são feitas por difusão. Já nos parasitas ela é feita de forma anaeróbica, ou seja, não utiliza oxigênio.

Sistema circulatório

Também não possuem sistema circulatório. Os alimentos são distribuídos pelo corpo através das ramificações do sistema digestivo.

Sistema reprodutor

A reprodução varia de acordo com a espécie. Muitos platelmintos são hermafroditas. Alguns se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento do embrião sem fecundação, de forma assexuada). As planárias podem se reproduzir por fissão (ruptura de um pedaço do corpo gerando outro) ou, até mesmo, de forma sexuada .
Principais doenças provocadas por platelmintos:
- Taenia Solium provoca no ser humano a teníase e a cisticercose.
- Esquistossomo provoca a esquistossomose.
- Tremátodes provocam doenças no sangue e no fígado









Fonte: http://www.todabiologia.com/zoologia/platelmintos.htm

Introdução à Zoologia



Um dos critérios utilizados na classificação dos animais é o desenvolvimento embrionário. Daí ser importante ter-se uma noção de como ocorre esse desenvolvimento nos principais grupos e também de alguns termos utilizados na embriologia e que podem ser úteis na classificação dos seres vivos.


No desenvolvimento dos integrantes do Reino Animal, logo após a formação do zigoto, ocorrem múltiplas divisões celulares caracterizando o período de segmentação ou clivagem. A partir daí, forma-se um aglomerado de células chamado de mórula, em que cada uma das células é chamado de blastômero.


0 acúmulo de líquido entre os blastômeros os desloca para a periferia levando à formação de uma cavidade, a bIastocele, que caracteriza uma fase do desenvolvimento embrionário chamada de blástula. Nessa fase, o embrião é constituído pela blastocele que é desenvolvida por um conjunto de células chamado de bIastoderme.

A blástula passa, então, por um processo chamado de gastrulação, em que ocorre um dobramento do embrião em direção ao interior da blastocele, que se reduz progressivamente. À medida que ocorre o dobramento forma-se urna nova cavidade no interior do embrião, o arquêntero, que é responsável pela formação da cavidade digestiva dos animais adultos e está ausente nos Poríferos. Devido a esse fato os Poríferos são considerados um ramo atípíco entre os integrantes do treino Animal e classificados em um sub-reino chamado de Parazoa.

0 arquêntero possui uma abertura para o meio externbIastóporo e em alguns grupos irá originar a boca enquanto que em outros originará o ânus.

Ainda durante a gástrula, o embrião poderá se apresentar com dois ou três folheios germinativos. Os animais que apresentam dois folhetos terão apenas o ectoderma e o endoderma, como ocorre nos Poríferos e Cnidários enquanto que os que possuem três folhetos apresentam amesoderma além desses outros dois.

Um outro acontecimento embrionário importante é a formação, em alguns grupos de animais, de urna cavidade totalmente revestida pela mesoderma chamada de celoma.

Observando o desenvolvimento dos principais grupos de animais tornou-se possível a classificação desses grupos de acordo com alguns critérios, corno a seguir:

1-Quanto ao número de folhetos embrionários:

Diblásticos - animais com apenas dois folhetos embrionários, isto é, aqueles animais que possuem apenas o ectoderma e o endoderma. Nesse grupo só encontramos os Cnidários.

Triblásticos - animais com três folhetos embrionários, isto é, animais que apresentam o ectoderma, o mesoderma e o endoderma. É o grupo em que encontramos todos os demais grupos de animais pluricelulares.

2-Quanto ao destino do blastóporo:

Protostômios - animais em que o blastóporo origina a boca. São incluídos nesse grupo todos os principais filos desde os Cnidários até os Artrópodos.

Deuterostômios - animais em que o blastóporo origina o ânus. São deuterostômios apenas os Equinodermos e os Cordados

3 -Quanto à presença de celoma:

Acelomados - animais que não apresentam celoma. Entre os triblásticos, apenas os Platelmintos são acelomados.

Pseudocelomados - aqueles que possuem um falso celoma, isto é, possuem uma cavidade apenas parcialmente revestida pela mesoderma.

0 pseudoceloma atua transportando substâncias pelo corpo, nos animais adultos, além de auxiliar na sua sustentação atuando como esqueleto hidrostático Entre os principais filos animais, apenas os Nematelmintos apresentam pseudoceloma.

Celomados - são os animais que durante a vida embrionária apresentam uma cavidade totalmente revestida pela mesoderma. Os Moluscos, Anelídeos, Artrópodos, Equinodermos e os Cordados possuem celoma verdadeiro.

A formação do celoma nesses animais pode ocorrer de formas diferentes e então são chamados de esquizocelomados ( quando o celoma se forma a partir de fendas da mesoderma ) ou enterocelomados ( quando o celoma se forma a partir de bolsas que surgem a partir da região superior do arquêntero ). São esquizocelomados os Moluscos, Anelídeos e os Artrópodos. Os Equinodermos e os Cordados são enterocelornados.



Fonte: Livro biologia Sonia Lopes

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Filo Cnidaria



O filo Cnidária (cnidários) está representado pelas hidras, medusas ou água-vivas, corais e anêmonas-do-mar.
Os cnidários são os primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo, fato que gerou o nome celenterado, destacando a importância evolutiva dessa estrutura, que foi mantida nos demais animais. A presença de uma cavidade digestiva permitiu aos animais ingerirem porções maiores de alimento, pois nela o alimento pode ser digerido e reduzido a pedaços menores, antes de ser absorvido pelas células.
Com base no aspecto externo do corpo, os cnidários apresentam simetria radial. Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos verdadeiros, embora ainda não cheguem a formar órgãos.
No filo cnidária existem basicamente dois tipos morfológicos de indivíduos: as medusas, que são natantes e os pólipos, que são sésseis. Eles podem formar colônias, como é o caso dos corais (colônias sésseis) e das caravelas (colônias flutuantes).


Reino Monera



O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.
Exemplos da importância das bactérias:
  • na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;
  • agentes que provocam doença no homem;
  • em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de transformação do leite em coalhada;
  • no ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;
  • em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.

Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.
A região ocupada pelo cromossomo bacteriano costuma ser denominada nucleóide. Externamente à membrana plasmática existe uma parede celular (membrana esquelética, de composição química específica de bactérias).
É comum existirem plasmídios - moléculas de DNA não ligada ao cromossomo bacteriano - espalhados pelo hialoplasma. Plasmídios costumam conter genes para resistência a antibióticos.


 Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/biomonera.php

Fungos

O que são  

Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma de vida bastante simples. Com relação às diferenças, existem aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, causando inúmeras enfermidades e até intoxicação. Encontramos também os que parasitam vegetais mortos e cadáveres de animais em decomposição. Temos também os que são utilizados para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair substâncias para a elaboração de medicamentos, como, por exemplo, a penicilina.  

Informações sobre os fungos  

Durante muitos anos, os fungos foram considerados como vegetais, porém, a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte. Por apresentarem características próprias, tais como: não sintetizar clorofila, não possuir celulose na sua parede celular (exceto alguns fungos aquáticos), e não armazenar amido como substância de reserva,  eles foram diferenciados das plantas.

Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras. Diversos tipos agem em seres humanos causando várias doenças como, por exemplo, micoses.

Outro tipo importante de fungo é o mofo, que surge através dos espórios, células quase microscópicas que encontramos flutuando no ar. Os espórios preferem locais escuros e úmidos para realizar a reprodução. Em função desta característica, nota-se uma maior quantidade de mofo em ambientes úmidos, como paredes, gavetas, armários, etc. Estas mesmas células minúsculas também se agrupam em pães, frutas e vegetais, pois buscam alimentos em ambientes propícios para o seu desenvolvimento. 

Os diversos tipos de micoses que conhecemos são originadas por microfungos, atingindo os seres humanos com maior freqüência nos países tropicais (clima úmido e quente), como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o tratamento para este mal é complicado por tratar-se de uma forma de vida daninha e oportunista. Mas há pesquisas avançadas e trabalhos importantes a respeito deste assunto. Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de livrar o ser humano desta companhia desagradável e prejudicial.

Curiosidade: 


Os fungos são encontrados no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos em geral. O vento age como importante condutor espalhando seus propágulos e fragmentos de hifa.

                                                                    Fonte


Fonte

O Reino Protoctista



O Reino Protoctista, como já vimos, abriga organismos com estruturas e modos de vida bastante variados. Alguns são unicelulares, enquanto outros são pluricelulares; algumas espécies são autótrofas, outras, heterótrofas. A maioria das espécies descritas é de ambiente aquático, vivendo no mar ou na água doce; alguns habitam os fluidos corporais de outros organismos, em associação de mutualismo ou parasitismo.
Os protoctistas são seres eucariontes; suas células apresentam, portanto, um núcleo organizado, provido de carioteca, além de numerosas organelas. As espécies autótrofas têm em suas células plastos com pigmentos fotossintetizantes variados. A parede celular pode apresentar diferentes composições, podendo ser de celulose, pectina ou sílica. A locomoção é realizada por undulipódios (“flagelos” e “cílios”), com estruturas de microtúbulos.
O tipo de reprodução mais comum é a assexuada por bipartição, que pode ocorrer em diferentes planos do corpo celular. Há também a reprodução sexuada; nesse caso, os gametas se movem por pseudópodes ou por “flagelos”. Nas algas pluricelulares há ciclos vitais complexos, com reproduções sexuada (por gametas) e assexuada (por esporos). Para facilitar o estudo dos protoctistas, optamos por uma simplificação estrema, reunido seus filos em três categorias: os autótrofos unicelulares (algas simples, microscópicas), os autótrofos pluricelulares (algas macroscópicas) e os heterótrofos (protozoários já foram considerados animais, ideia esta ultrapassada, mas que persiste no nome do grupo (proto = primitivo; zoo = animal).

fonte : https://estudandoabiologia.wordpress.com/protoctista/

sexta-feira, 13 de março de 2015

Seleção Natural

Seleção Natural: É o mecanismo que torna possível o processo de evolução. A concepção evolucionista da natureza trouxe uma grande mudança no modo de pensar e na maneira de classificar os seres vivos. Ao super que os seres vivos se modificam ao longo do tempo, torna-se possível aceitar que um ancestral comum, bastante remoto, tenha sido o ponto de partida para a origem de todas as demais espécies. A classificação deveria refletir as relações de ancestralidade e descendência entre as várias espécies.

Especiação: Formação de novas espécies a partir de uma população já existente. Pode acontecer de várias maneiras e em decorrência a diversos fatores.


Com que finalidade classificamos os seres vivos?

A finalidade da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia, foi inicialmente a de organizar as plantas e os animais conhecidos em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada apenas em características externas.

fonte: https://truegroup.wordpress.com/tag/girafa/


Doenças causadas por vírus

Doença | Modo de Transmissão |  Sintomas |  Medidas Profiláticas



    HPV
Contato sexual.
Lesões geralmente na mucosa da vagina, do útero, na pele do pênis e ânus.
Não há vacina e o tratamento consiste em utilizar medicamentos por via oral e pomadas para aliviar os sintomas.

  Rubéola
Gotículas de saliva e secreção nasal.
Manchas vermelhas no rosto e corpo, febre, coriza, dificuldade de engolir e inchaço na garganta.
Existe vacina.

   Febre
  Amarela             
Mosquito Haemagogus.
Febre alta, dor de cabeça, cansaço e dores musculares.
O doente deve ser internado para tratamento, após três ou quatro dias geralmente já estão curados e imunizados.

  Dengue
Mosquito Aedes Aegypti.
Febre, dores de cabeça, musculares e nas articulações.
Não há vacina, a prevenção é o combate ao mosquito.

    AIDS
Contato com o sangue, sêmen e leite materno.
Febres constantes, manchas na pele, calafrios, dores musculares e garganta.
Não há vacina, precisa ocorrer à prevenção com o uso de preservativo.

Gripe ou Influenza
Vírus influenza.
Febre alta, calafrio, tosse seca e prostração.
Existem vacinas, mas como os vírus sofrem mutações constantes, uma nova vacina é produzida a cada ano.

 Resfriado
  Comum     
Gotículas de saliva eliminadas por tosse, espirros ou fala.
Inflamação das vias aéreas respiratórias superiores.
Não há vacina e os medicamentos apenas minimizam os sintomas.


Poliomielite
Contato direto e ingestão de água e alimentos contaminados.
Flacidez dos músculos das pernas, febre e mal estar.
Não há tratamento, mas existe vacina eficaz.

terça-feira, 10 de março de 2015

Vírus

Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que estiver fora da célula hospedeira.


Características:


  • Acelulares;
  • Sem metabolismo;
  • Parasitas intracelulares obrigatório.

Estrutura dos vírus:

  • Capsídio - O envoltório dos vírus, formado por proteínas, é denominado capsídio.
  • Material Genético - O material genético dos vírus pode ser DNA ou RNA.
  • Cápsula viral ou envelope viral - camada bimolecular de lipídios (membrana plasmática).