O Reino Protoctista, como já vimos, abriga organismos com estruturas e
modos de vida bastante variados. Alguns são unicelulares, enquanto
outros são pluricelulares; algumas espécies são autótrofas, outras,
heterótrofas. A maioria das espécies descritas é de ambiente aquático,
vivendo no mar ou na água doce; alguns habitam os fluidos corporais de
outros organismos, em associação de mutualismo ou parasitismo.
Os protoctistas são seres eucariontes; suas células apresentam,
portanto, um núcleo organizado, provido de carioteca, além de numerosas
organelas. As espécies autótrofas têm em suas células plastos com
pigmentos fotossintetizantes variados. A parede celular pode apresentar
diferentes composições, podendo ser de celulose, pectina ou sílica. A
locomoção é realizada por undulipódios (“flagelos” e “cílios”), com
estruturas de microtúbulos.
O tipo de reprodução mais comum é a assexuada por bipartição, que
pode ocorrer em diferentes planos do corpo celular. Há também a
reprodução sexuada; nesse caso, os gametas se movem por pseudópodes ou
por “flagelos”. Nas algas pluricelulares há ciclos vitais complexos, com
reproduções sexuada (por gametas) e assexuada (por esporos). Para
facilitar o estudo dos protoctistas, optamos por uma simplificação
estrema, reunido seus filos em três categorias: os autótrofos
unicelulares (algas simples, microscópicas), os autótrofos
pluricelulares (algas macroscópicas) e os heterótrofos (protozoários já
foram considerados animais, ideia esta ultrapassada, mas que persiste no
nome do grupo (proto = primitivo; zoo = animal).
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