Os anfíbios vivem na água em seu período larval e, na fase adulta, vão para o meio terrestre. São os primeiros vertebrados a conseguirem, pelo menos em uma fase da vida, viver no meio terrestre. Essa evolução só foi permitida devido a algumas adaptações. Entre elas a respiração pulmonar e cutânea (pele), sendo a segunda de grande eficiência (maior até que a pulmonar). A pele dos anfíbios possui grande quantidade de capilares sanguineos, o que facilita a troca gasosa. Além de necessitar estar sempre úmida.
Anfíbios possuem sistema digestório completo, ou seja, têm boca e ânus. A excreção acontece através da cloaca: um órgão que excreta uréia e armazena gametas. A reprodução envolve liberação de gameta na água, fecundação externa e desenvolvimento indireto.
O coração dos anfíbios é tricavitário, com dois átrios e um ventrículo. A circulação é dupla e incompleta. Dupla pelo fato do sangue passar duas vezes pelo coração durante a circulação e incompleta por haver mistura de sangue rico e pobre em oxigênio.
Os anfíbios são heterotermos (ou pecilotérmicos), ou seja, não mantêm a temperatura corporal constante. Se estão no sol e faz 30°C a temperatura do anfíbio será 30°C. Se faz 0°C o anfíbio estará com a mesma temperatura. Nós, humanos, somos homeotérmicos. Mantemos a nossa temperatura constante a aproximadamente 37°C.
Mesmo sendo o primeiro vertebrado a se adaptar à vida, na fase adulta, no meio terrestre, os anfíbios possuem certas limitações que os torna necessário a presença de água sempre por perto. A pele do animal precisa estar sempre úmida, fazendo com que vivam em lugares úmidos, como os brejos. A reprodução ocorre, necessariamente, na água.
Sapos, rãs, pererecas etc correspondem a anfíbios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário