terça-feira, 6 de outubro de 2015

Divisão Gymnospermae


CARACTERÍSTICAS GERAIS
1) Matrotrofia;

2) Tecidos verdadeiros;

3)VASCULARES

4) Possuem ESTRÓBILOS ou PINHAS, que possuem folhas modificadas produtoras de esporos os ESPORÓFILOS. Essa é uma das apomorfias deles

4) Geralmente são de sexo separados.

5) São independentes da água para a reprodução porque houve o surgimento da SEMENTE NUA --> apomorfia

6) Reprodução:

* Houve o surgimento do grão de pólen, que leva o gameta masculino até o feminino. Na sua constituição estão:


- duas células protaliais
- uma célula generativa
- uma célula do tubo
No estróbilo masculino estão microsporófilos, que são pequenas folhas possuidoras de microsporângios, estes produzem micrósporos, que originam grãos de pólen.
O grão de pólen é o esporófito masculino, chamado de MICROSPORÓFITO.


Enquanto isso, no estróbilo feminino estão megasporófilos, que possuem megasporângios, produtores de megásporos, que finalmente originarão a oosfera. Está dentro do megaprótalo (gametófito feminino). Próximo à oosfera está uma reserva de alimento adocicada, onde o grão de pólen cai. A célula do tubo do grão de pólen faz um tubo polínico até a oosfera. A célula generativa reproduzirá o seu núcleo, após as células protaliais se degenerarem. Os dois núcleos (células espermáticas) vão pelo tubo polínico, em um certo momento, um deles se degenera virando alimento para o outro. O núcleo que sobreviveu fecunda a oosfera e origina o embrião.


Está formado o embrião que agora está envolvido por um endosperma e por um tegumento. Este é o esporófito jovem que posteriormente originará um adulto.



Pteridófitas


O que são, características, resumo, exemplos, reprodução, Biologia Vegetal

Samambaia: exemplo mais comum de pteridófita

O que são?

As Pteridófitas são plantas vasculares que não possuem sementes. 

Características principais

- Cormo composto por raiz, caule e folhas;

- São traqueófitas, ou seja, possuem um sistema de condução que transporta a seiva das raízes até as folhas. Nestes dutos também são transportados alimentos para o restante do organismo;

- Possuem folhas divididas em folíolos;

- As folhas novas surgem enroladas;

- A maior parte das espécies possui reprodução sexuada, porém, algumas podem se reproduzir assexuadamente através de brotamento.

- O sistema de transporte de seiva possibilita sustentação à planta;

- Possuem a capacidade de se desenvolverem sobre o tronco de árvores;

- Possuem caule, chamado de rizoma, muito parecido com uma raíz.

Exemplos:

- Avencas

- Samambaias

- Xaxins

- Cavalinha

Reprodução da pteridófitas

1 - No esporângio (órgãos que produzem esporos) das plantas, através de meiose, as células diploides são transformadas em haploides.

2 - O esporângio se parte e os esporos haploides caem no solo.

3 - Os esporos germinam dando origem ao protalo (estrutura com formato de coração).

4 - O protalo tem a capacidade de produzir gametas, pois é uma planta sexuada. Essa fase dura pouco tempo.

5 - O protalo possui um órgão reprodutor feminino e outro masculino.

6 - Os anterozoides (gametas masculinos) se dirigem até a oosfera (gameta feminino das plantas) fecundando-a.

7 - O embrião que nasceu é diploide. A nova planta adulta é criada, pois as células do embrião se dividem por mitose.

Curiosidades

- As plantas pteridófitas foram as primeiras que desenvolveram um sistema destinado ao transporte de seiva.

- São muito usadas como plantas ornamentais, principalmente as samambaias.

- Algumas espécies de samambaias podem crescer até 15 metros

Bryophyta


Briófitas (do gergo bryon: 'musgo'; e phyton: 'planta') são plantas pequenas, geralmente com alguns poucos centímetros de altura, que vivem preferencialmente em locais úmidos e sombreados.

O corpo do musgo é formado basicamente de três partes ou estruturas:
rizoides - filamentos que fixam a planta no ambiente em que ela vive e absorvem a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;
cauloide - pequena haste de onde partem os filoides;
filoides -estruturas clorofiladas e capazes de fazer fotossíntese.






Estrutura das briófitas



Essas estruturas são chamadas de rizoides, cauloides e filoides porque não têm a mesma organização de raízes, caules e folhas dos demais grupos de plantas (a partir das pteridófitas). Faltam-lhes, por exemplo, vasos condutores especializados no transporte de nutrientes, como a água. Na organização das raízes, caules e folhas verdadeiras verifica-se a presença de vasos condutores de nutrientes.

Devido a ausência de vasos condutores de nutrientes, a água absorvida do ambiente e é transportada nessas plantas de célula para célula, ao longo do corpo do vegetal. Esse tipo de transporte é relativamente lento e limita o desenvolvimento de plantas de grande porte. Assim, as briófitas são sempre pequenas, baixas.

Acompanhe o raciocínio: se uma planta terrestre de grande porte não possuísse vasos condutores, a água demoraria muito para chegar até as folhas. Nesse caso, especialmente nos dias quentes - quando as folhas geralmente transpiram muito e perdem grande quantidade de água para o meio ambiente -, elas ficariam desidratadas (secariam) e a planta morreria. Assim, toda a planta alta possui vasos condutores.






Hepática

Mas nem todas as plantas que possuem vasos condutores são altas; o capim, por exemplo, possui vasos condutores e possui pequeno porte. Entretanto, uma coisa é certa: se a planta terrestre não apresenta vasos condutores, ela terá pequeno porte e viverá em ambientes preferencialmente úmidos e sombreados.

Musgos e hepáticas são os principais representantes das briófitas. O nome hepáticas vem do grego hepathos, que significa 'fígado'; essas plantas são assim chamadas porque o corpo delas lembra a forma de um fígado.

Os musgos são plantas eretas; as hepáticas crescem "deitadas" no solo. Algumas briófitas vivem em água doce, mas não se conhece nenhuma espécie marinha.

Reprodução das briófitas

Para explicar como as briófitas se reproduzem, tomaremos como modelo o musgo mimoso. Observe o esquema abaixo.


Os musgos verdes que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas.

Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical - onde terminam os filoides. Ali os gametas são produzidos. Os gametófitos masculinos produzem gametas móveis, com flagelos: os anterozoides. Já os gametófitos femininos produzem gametas imóveis, chamados oosferas. Uma vez produzidos na planta masculina, os anterozoides podem ser levados até uma planta feminina com pingos de água da chuva que caem e respingam

.




Na planta feminina, os anterozoides nadam em direção à oosfera; da união entre um anterozoide e uma oosfera surge o zigoto, que se desenvolve e forma um embrião sobre a planta feminina. Em seguida, o embrião se desenvolve e origina uma fase assexuada chamada esporófito, isto é, a fase produtora de esporos.



No esporófito possui uma haste e uma cápsula. No interior da cápsula formam-se os esporos. Quando maduros, os esporos são liberados e podem germinar no solo úmido. Cada esporo, então, pode se desenvolver e originar um novo musgo verde - a fase sexuada chamada gametófito.

Como você pode perceber, as briófitas dependem da água para a reprodução, pois os anterozoides precisam dela para se deslocar e alcançar a oosfera.

O musgo verde, clorofilado, constitui, como vimos, a fase denominada gametófito, considerada duradoura porque o musgo se mantém vivo após a produção de gametas. Já a fase denominada esporófito não tem clorofila; ela é nutrida pela planta feminina sobre a qual cresce. O esporófito é considerado uma fase passageira porque morre logo após produzir esporos.

Botânica



O Reino Plantae tem sido, ao longo do tempo, definido de várias maneiras diferentes. Inicialmente, Lineu definiu o reino Plantae incluindo todos os tipos de plantas "superiores", as algas e os fungos.

Aristóteles dividia todos os seres vivos em plantas (sem capacidade motora ou órgãos sensitivos), e em animais - esta definição foi aceita durante muito tempo.



Representantes do reino Plantae: uma Hepatophyta do gênero Marchantia, uma Pterophyta do Gênero Asplenium (samambaia), uma Coniferophyta da espécieAraucaria angustifolia, e uma Anthophyta do gênero Sisyrinchium.


A classificação biológica mais moderna – a cladística – procura enfatizar as relações evolutivas entre os organismos: idealmente, um taxon (ou clado) deve ser monofilético, ou seja, todas as espécies incluídas nesse grupo devem ter um antepassado comum.

Com este novo conceito de classificação moderna, as plantas passaram a ser definidas como um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando os tipos de clorofila a e b, presente em cloroplastos (organelas com uma membrana dupla) e armazenam os seus produtos fotossintéticos, tal como o amido. As células destes organismos são, também, revestidas de uma parede celular constituída essencialmente por celulose.

Assim, as algas não são mais classificadas como pertencentes ao Reino Plantae. As algas compreendem diferentes grupos de organismos que produzem energia através da fotossíntese, cada um dos quais evoluindo independentemente de ancestrais não-fotossintéticos diferentes. As mais conhecidas são as macroalgas, algas multicelulares que podem se assemelhar vagamente a plantas terrestres, mas classificadas como algas verdes, vermelhas e pardas. Cada um destes grupos inclui também vários organismos microscópicos e unicelulares.

De acordo com esta definição, ficam fora do Reino Plantae as algas e muitos seres autotróficos unicelulares ou coloniais, atualmente agrupados no Reino Protista, assim como as bactérias e os fungos, que constitutem os seus próprios reinos.

Atualmente, as Plantas compreendem três divisões de Bryophyta (musgos, hepáticas e antóceros) e nove divisões de plantas vasculares. Estes organismos são todos fotossintetizantes e adaptados para a vida terrestre. Seus ancestrais eram algas verdes especializadas.

Todas as plantas são pluricelulares e compostas por células eucariontes, com vacúolos e com paredes de celulose. Seu principal meio de nutrição é a fotossíntese. Durante a evolução das plantas no meio terrestre ocorreu diferenciação estrutural, com surgimento de órgãos especializados para fotossíntese, fixação e sustentação.

A reprodução das plantas é primariamente sexuada, com ciclos de alternância de gerações haplóide e diplóide.

Mamiferos


Os mamíferos (do latim científico Mammalia) constituem uma classe de animais vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leitepara alimentação dos filhotes (ou crias), presença de pelos ou cabelos, com exceção dosgolfinhos e de algumas baleias, que somente na fase embrionária possuem pelos. São animais endotérmicos (com exceção do rato-toupeira-pelado) , (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como "animais de sangue quente"). O cérebro controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras). Os mamíferos incluem 5 416 espécies (incluindo os seres humanos), distribuídas em aproximadamente 1 200 gêneros, 152 famílias e até 46 ordens, de acordo com o compêndio publicado por Wilson e Reeder (2005). Entretanto novas espécies são descobertas a cada ano, aumentando esse número; e até o final de 2007, o número chegava a 5 558 espécies de mamíferos.

Acredita-se que os primeiros mamíferos surgiram no período Jurássico, entre 176 e 161 milhões de anos atrás, durante o reinado dos Dinossauros. Novas evidências científicas, entretanto, sugerem que os precursores dos mamíferos podem ter surgido há pelo menos 208 milhões de anos, durante o período Triássico Superior

Aves



As aves compreendem um grupo muito grande e bonito de animais. Chamam a atenção pela beleza e pelo canto. São os únicos animais que possuem penas. A conquista do vôo permitiu a estes animais habitarem locais de difícil acesso e até impossível para outras espécies. Apresentam outra grande adaptação à vida terrestre, a homeotermia, que é a manutenção da temperatura corporal, regulada pelo próprio metabolismo. O estudo das aves é chamado Ornitologia.

As aves evoluíram a partir dos répteis e muitas modificações ocorreram para que elas conquistassem todo esse modo de vida. Os ovos passaram a se desenvolver fora do corpo da fêmea, aparecimento de penas, os membros anteriores deram origem à asas, a excreção nitrogenada é o ácido úrico, num composto pastoso para economizar água, perda da bexiga, endotermia, separação da circulação venosa e arterial, sacos aéreos que ajudam na diminuição da densidade e dissipam calor, corpo aerodinâmico e elaboração da voz e da audição.


Tegumento

A pele é delgada, flexível e frouxamente presa à musculatura subjacente. Não possuem glândulas, com exceção da glândula uropigiana, que fica próxima à base da cauda, onde a ave passa o bico, recolhendo a secreção e passa nas penas para impermeabilizar e também evitar que o bico fique quebradiço.

As penas são leves e flexíveis. Crescem a partir dos folículos que estão na pele, formam uma isolação térmica e protegem a pele, além de terem uma enorme importância no vôo. Existem vários tipos de pena como: penas de contorno, plumas, filoplumas, cerdas e plumas pulverulentas. Durante o crescimento da ave, os pigmentos são depositados nas penas, resultando na coloração destas. O conjunto de todas as penas é chamado plumagem. O processo de troca das penas é chamado de muda.
Esqueleto

Os ossos das aves precisam ser leves e delicados para o vôo e muitos possuem cavidades para a diminuição do peso, são chamados ossos pneumáticos. No esterno possuem a quilha ou carena, local onde os músculos peitorais se inserem, estes são responsáveis pelos batimentos da asa.
Musculatura

Para maior agilidade destes animais, assim como nos mamíferos, os músculos dos membros são aumentados. Os músculos peitorais das aves são responsáveis pelo movimento da asa durante o vôo e se inserem na quilha.

Como as pernas e patas não possuem penas, elas possuem poucos músculos para evitar a perda de calor e garantir uma forma mais aerodinâmica.
Digestão

A língua das aves é pequena, pontiaguda e possui um revestimento córneo. O formato do bico é adaptado à dieta de cada espécie e não possui dentes.

O sistema digestório é formado por boca, uma faringe curta, esôfago tubular que se dilata no papo, local onde o alimento fica armazenado e é umedecido. O estômago é dividido em proventrículo, que secreta enzimas, e ventrículo ou moela, onde o alimento é triturado pelos movimentos dos músculos. O intestino delgado termina no reto, há dois cecos, a cloaca e o ânus. A cloaca é a saída dos aparelhos reprodutor e excretor.
Circulação

A circulação é fechada e o coração tem 2 átrios e 2 ventrículos completamente separados, persistindo o arco aórtico sistêmico direito. Não há mistura entre sangue venoso e sangue arterial e isso é muito importante na regulação da temperatura. As hemácias são ovais e nucleadas.
Respiração

Os pulmões das aves são compactos e muito eficientes. Estão ligados à estruturas muito importantes chamadas sacos aéreos, que trabalham para a diminuição da densidade da ave durante o vôo. Na base da traquéia há uma estrutura chamada siringe, com músculos vocais, responsáveis pelo canto.
Excreção

As aves possuem rins metanéfricos e a principal excreta nitrogenada é o ácido úrico. A urina é pastosa, para a economia de água.
Sistema Nervoso

O cérebro de uma ave é proporcionalmente maior que o cérebro de um réptil e possuem 12 pares de nervos cranianos.
Reprodução

As aves são dióicas, com fecundação interna, ovíparas e com desenvolvimento direto. A fecundação ocorre geralmente na região superior do oviduto, as glândulas da parte posterior secretam as membranas da casca quando o ovo está pronto para a postura.

Répteis



A classe Reptilia (do latim reptum = rastejar) inclui os lagartos, cobras, tartarugas, jabutis, crocodilos, jacarés e a tartaruga. A ciência que estuda os répteis chama-se herpetologia.



Os répteis surgiram a partir de um grupo de anfíbios primitivos e foram os primeiros vertebrados que se adaptaram á vida terrestre sem depender de água para a reprodução e respiração. Como mudanças evolutivas podemos citar:
Pele mais resistente à perda de água mas ainda existem regiões onde a pele é mais fina para que haja locomoção;
Poucas glândulas epidérmicas, pois a epiderme é corneificada, sem função respiratória;
Garras que ajudam na proteção e locomoção;
Ovo com casca resistente à perda de água, com cavidade amniótica;
A principal excreta nitrogenada é o ácido úrico para diminuir a perda de água para o ambiente.

Os répteis são mais desenvolvidos que os anfíbios, porém ainda são pecilotérmicos (a temperatura corporal depende da temperatura do ambiente). O esqueleto é completamente ossificado e o coração é completamente dividido em quatro câmaras (2 átrios e 2 ventrículos), as hemácias são nucleadas, respiração pulmonar, excreção por rins metanéfricos, ectotérmicos, dióicos com fecundação interna, ovos grandes e com desenvolvimento direto.

Com a casca mais grossa, surge o anexo embrionário âmnio, que delimita a cavidade amniótica, cheia de líquidos, que protege o embrião contra o dessecamento.
Estrutura Corporal

O corpo dos répteis é formado por cabeça, pescoço, tronco e cauda. Possui quatro pernas curtas, com dedos terminando em garras córneas. A boca é grande e cheia de dentes. Olhos são grandes, ocupando a posição lateral, com pálpebras e uma membrana nictante. A pele é composta por escamas córneas.
Digestão

A boca abre-se largamente e os dentes são fortes, servindo para ataque, defesa e segurar a presa. Entre a cavidade bucal e a faringe há uma dobra transversal que isola a cavidade para não entrar água nos pulmões quando o animal abrir a boca dentro da água.

O alimento passa da boca para a faringe, seguindo para o esôfago, estômago, intestino delgado, cloaca e o que não foi aproveitado é eliminado para o ambiente através do ânus. A cloaca é a saída dos sistemas digestivo, excretor e reprodutor.
Circulação

A circulação é fechada, dupla e completa nos crocodilianos, sendo incompleta nos outros grupos.
Respiração

A respiração é pulmonar. O ar entra pelas narinas, passam pelo palato duro, coanas, glote, laringe(onde estão as cordas vocais), traquéia e brônquios. Os pulmões possuem dois septos internos.
Excreção

A excreção é feita por dois rins achatados e tubulares, localizados dorsalmente na parte posterior do corpo.
Reprodução

São animais dióicos, que fazem fecundação interna. Os ovos costumam ser grandes, possuem uma casca grossa para proteger contra dessecamento, o embrião tem desenvolvimento direto, sem metamorfose.

As tartarugas possuem uma concha oval, com placas corneificadas, que costumamos chamar de casco. A parte dorsal desta concha chama-se carapaça e a ventral chama-se plastrão. O corpo está encaixado nesta concha, soldado pelas vértebras torácicas e costelas. Os pés dos jabutis têm forma de toco, e das tartarugas marinhas tem a forma de um remo, para natação.

Os lagartos apresentam formas variadas do corpo, com pernas longas ou curtas. Alguns correm muito rápido. Possuem pontos de quebra na cauda, pois se ela ficar presa, quebra-se no ponto de quebra e o animal se solta e foge. A cauda regenera em seguida. Os camaleões possuem uma língua protrátil.

As cobras não possuem pernas, então locomovem se rastejando. Não possuem pálpebras. Como nos lagartos, a pele apresenta fileiras de escamas. Os olhos são cobertos por uma cutícula. As cobras normalmente engolem seu alimento inteiro, graças a inúmeras modificações no seu corpo. As cobras vivem isoladas. Podemos classificá-las segundo o tipo de dente de veneno:
Áglifas: Não possuem dentes de veneno, todos os dentes são iguais, de mesmo tamanho. Exemplos: sucuri e a caninana;
Opistóglifas: Os dentes de veneno estão localizados na parte posterior da boca. Possuem um sulco por onde o veneno corre. Dificilmente conseguem inocular o veneno com eficiência. Exemplo: Falsa coral
Proteróglifas: Os dentes de veneno estão localizados na parte posterior anterior da boca e possuem um sulco por onde o veneno corre. Exemplo: coral verdadeira
Solenóglifas: Os dentes de veneno estão localizados na parte posterior anterior da boca e o veneno corre por um canal do dente.



Anfíbios



Os anfíbios vivem na água em seu período larval e, na fase adulta, vão para o meio terrestre. São os primeiros vertebrados a conseguirem, pelo menos em uma fase da vida, viver no meio terrestre. Essa evolução só foi permitida devido a algumas adaptações. Entre elas a respiração pulmonar e cutânea (pele), sendo a segunda de grande eficiência (maior até que a pulmonar). A pele dos anfíbios possui grande quantidade de capilares sanguineos, o que facilita a troca gasosa. Além de necessitar estar sempre úmida.

Anfíbios possuem sistema digestório completo, ou seja, têm boca e ânus. A excreção acontece através da cloaca: um órgão que excreta uréia e armazena gametas. A reprodução envolve liberação de gameta na água, fecundação externa e desenvolvimento indireto.

O coração dos anfíbios é tricavitário, com dois átrios e um ventrículo. A circulação é dupla e incompleta. Dupla pelo fato do sangue passar duas vezes pelo coração durante a circulação e incompleta por haver mistura de sangue rico e pobre em oxigênio.

Os anfíbios são heterotermos (ou pecilotérmicos), ou seja, não mantêm a temperatura corporal constante. Se estão no sol e faz 30°C a temperatura do anfíbio será 30°C. Se faz 0°C o anfíbio estará com a mesma temperatura. Nós, humanos, somos homeotérmicos. Mantemos a nossa temperatura constante a aproximadamente 37°C.

Mesmo sendo o primeiro vertebrado a se adaptar à vida, na fase adulta, no meio terrestre, os anfíbios possuem certas limitações que os torna necessário a presença de água sempre por perto. A pele do animal precisa estar sempre úmida, fazendo com que vivam em lugares úmidos, como os brejos. A reprodução ocorre, necessariamente, na água.

Sapos, rãs, pererecas etc correspondem a anfíbios.

Peixes




Características e Classificação dos Cordados

Todo cordado apresenta, pelo menos em alguma fase de sua existência:
notocorda, situada ao longo do eixo mediano dorsal do animal;
um tubo nervoso localizado dorsalmente, acima da notocorda;
fendas situadas bilateralmente na faringe;
cauda pós-anal, primariamente importante para a propulsão no meio aquático. Dela, apenas um vestígio - o cóccix, formado de um conjunto de vértebras pequenas no fim da coluna vertebral - restou nos seres humanos.

Nos grupos de invertebrados, as características morfológicas sempre foram definidas a partir do estudo de animais adultos. Nos cordados, no entanto, a caracterização do grupo deve ser procurada na fase embrionária. É nessa fase que todo o cordado apresenta as quatro características típicas do grupo: notocorda, tubo nervoso dorsal, fendas na faringe e cauda pós-anal.

Na fase adulta dos vertebrados mais complexos, essas estruturas ou desaparecem, como é o caso da notocorda e das fendas na faringe, ou sofrem consideráveis modificação, como é o caso do tubo nervoso, que passa por uma grande expansão, levando à diferenciação do encéfalo e da medula espinhal.

Uma classificação satisfatória dos cordados consiste em agrupá-los em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata (ou Craniata). Os urocordados e os cefalocordados também são conhecidos como protocordados. Os protocordados não possuem crânio, nem cartilagem, tampouco ossos.


Entre os vertebrados, os mais primitivos são os que possuem boca circular, não-dotada de mandíbulas. Estes compõem os grupos dos vertebrados amandibulados ou ágnatos (do grego, a = ausência de + gnathos = maxila).

Por possuírem boca circular, também são conhecidos por ciclostomados (do grego, kúklos = circulo + stoma = boca). Os exemplares mais conhecidos atualmente são as lampreias.

Nos vertebrados mais complexos, a boca possui mandíbulas. São os gnatostomados, que incluem dois grupos: o dos peixes - que, por sua vez, contém a classe dos peixes cartilaginosos e dos peixes ósseos - e o dos tetrápodos (do grego, tetra =quatro +podos = pés), assim chamados por possuírem apêndices locomotores pares (inclui os anfibios, répteis, aves e mamíferos).